Muitas pessoas decidem estudar fora do Brasil.

Hoje em dia, aumenta cada vez mais o número de pessoas que pensam em estudar fora do país.

Conhecer novas pessoas, culturas, lugares diferentes e realizar-se profissionalmente é o que mais essas pessoas querem. Mas todas devem saber que nem tudo é um mar de rosas. Todos vão encontrar muita dificulade no caminho, além de que a saudade vai bater forte no peito.

Mas é importante lembrar de seus objetivos e ser persistente naquilo que você deseja.

Abaixo, dois jovens contam a experiência de ter morado fora do Brasil.

 Nicole Alves, 18 anos, voltou para o Brasil em julho deste ano, após ter passado um ano em Hasselt, na Bélgica. A jovem conta que o choque inicial é inevitável.

- No início você não entende muito do que passa ao seu redor por causa do idioma. O mais difícil é se acostumar com uma nova família, com seus costumes e manias.
O estranhamento inicial ocorre por causa do choque cultural. Para amenizar seus efeitos, geralmente as organizações promovem uma série de palestras e imersões, ainda no Brasil, meses antes do embarque.

Nicole aprendeu o flamengo aos poucos e ao final de um ano já se sentia membro da nova família. No entanto, a readaptação na volta é um segundo momento de choque.

- É impressionante a quantidade de coisas que você aprende todos os dias. Quando você volta para o Brasil, o ritmo diminui. Você tem que se readaptar. É difícil. Parece que você mudou muito e que todas as pessoas ao seu redor continuam iguais.


João Gabriel Mestieri, 25 anos, morou em 2002, em Enkhuizen, na Holanda. Hoje, anos depois, ele ainda percebe influências que o intercâmbio exerce.

- Tenho uma escola de inglês e, no mínimo, passo o conhecimento que adquiri no exterior para meus alunos. Eles têm muita curiosidade de saber como é lá fora e como fazemos para nos comunicar. Fora isso, ainda mantenho contato com minha família hospedeira e com os amigos que fiz para toda minha vida.

Fonte: R7 notícias.